Realização: Teve início mês de maio e terminou mês de setembro
Objetivos:O LAB HOMEM NEGRO 2022 foi um curso livre oferecido pelo programa HONEPO, com o intuito de formação sócio-político para homens negros de todo o Brasil, oferecido em parceria com a Escola do Parlamento e pelo nosso programa Seja Democracia.. O curso foi oferecido de maneira online e teve aulas no primeiro módulo com os temas: homem negro na economia política, o lugar do homem negro na instercsionalidade, impactos do racismo ambiental na vida do homem negro, cultura como instrumento de revolução e o homem negro, em defesa do homem negro no mundo do direito, homens negros na religião, as potências educativas do homem negro e etc.
O segundo módulo do curso foi construído a partir de rodas de conversas nos territórios dos alunos. Denominamos estas rodas de conversa de “RESENHA DO HONEPO”, em que os alunos tinham que utilizar os dados do infográfico da Situação do Homem Negro no Brasil, produzido pelo HONEPO para promover um diálogo entre os presentes.
Dados: Inscrições: 127 Participações: 83 Formados: 10 Abrangência: Gratuito, Online (nacional) Dados dos inscritos: 36,2% tinham entre 18 e 28 anos, 84,3% eram homens pretos, 52% moravam em comunidade, favela ou periferia. Docentes: Professores(as): André Gomes, Fábio Borges, Katiuscia Ribeiro, Aza Njeri, Thiago Amparo, Joel Luiz Costa, Osmar Paulino, Alexsandro do Nascimento, Cleber Ribeiro, Rogério José e Leonardo Peçanha.
Curso livre
Objetivo: Nesse Curso, ministrado pela Escritora Vilma Piedade, o Conteúdo é voltado a debater os conceitos de Decoloniedade, Interseccionalidade e Dororidade, que vieram para transformar/somar, novas reflexões às discussões que têm, de forma brilhante, fundamentado o Feminismo, que hoje, pela pluralidade de vivências, ações, denominamos aqui Feminismos.
Dororidade Conceito veio para dialogar com Sororidade. Contudo, se a dor provocada pelo Machismo une todas as Mulheres (in: Dororidade) "Nós Mulheres Negras temos uma dor a mais, a provocada pelo Racismo ". Portanto, nosso Curso vai Aquilombar discussão sobre Racismos, Decolonialidade, Racismos, Branquitude, Opressão, Privilégios, Interseccionalidade e Feminismos.
Pensar o Feminismo Racismos a partir de novas epistemologias nos dias atuais passa a ser fundamental para a compreensão dos Feminismos e, particularmente, dos Racismos, Branquitude e Feminismo Negro.
Dados: Inscrições: 188 Formados: 33 Duração: 4 semanas, 16 horas. Abrangência: Online (nacional) Dados dos inscritos: Docentes: Vilma Piedade
Bio do docente: Vilma Piedade tem Graduação em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pós-Graduação em Ciência da Literatura (UFRJ). É Professora, Escritora, autora do Livro Conceito Dororidade, publicado em novembro de 2017 pela Editora Nós. Dororidade foi traduzido para o espanhol, tendo sido lançado em 2020 na Argentina pelo Editorial Mandacaru. Mulher Preta Antirracista, foi integrante da Comissão de Relatoria da Revisão da Conferência de Durban, recebeu o Prêmio Reconhecimento Literário Escritas Pretas 2022. Em 2021, publicou o livro Sobre Feminismos, em co-autoria com Andréa Pachat, pela Editora Agir/Nova Fronteira, na Coleção Conversa Afiada.
Curso de formação
Realização: Dias 19/11, 26/11, 03/12, 17/12, 14/01.
Objetivos: O Instituto Maria e João Aleixo em parceria com o Instituto Moreira Salles, propôs um projeto de criação de rede e formação no campo da arte e da cultura, composto por workshops nos temas da curadoria artística - em artes visuais, literatura, cinema e música - e “arte como trabalho”, com entrevistas com os professores convidados e alunos, e um mapeamento de cenas artísticas periféricas. A formação teve como protagonistas, os jovens moradores de favelas e periferias, preferencialmente negros.
A formação ocorreu em cinco dias, sendo um dia para cada tema. Cada dia teve dois mentores que tiveram 4 horas, cada um, para mentorear os participantes. O objetivo era que a primeira mentoria fosse uma explanação teórica sobre os desafios da curadoria em suas respectivas expressões artísticas, uma vez que as demandas por mais representatividade racial, de gênero e periférica se fazem necessárias. A segunda mentoria do dia tinha como objetivo uma explanação teórica sobre o processo de curadoria do mentor, ou as diversas outras metodologias de curadoria em suas áreas. Nas mentorias de “Arte como Trabalho” os temas Elaboração de Projetos, Captação de Recursos e Mídias Sociais, foram feitas no mesmo dia e tiveram respectivamente 2 horas cada uma para serem desenvolvidas. O objetivo foi que os mentores fizessem uma explanação sobre os principais pontos sobre os temas e as possibilidades de otimização dos mesmos.
Dados: Inscrições: 179 Formados: 25 Duração: 5 dias, 26 horas Abrangência: Presencial na cidade do Rio de Janeiro Dados dos inscritos: Docentes:
Dia 19/11/22 : Naju Milena Manfredini Cineclube Buraco do Getúlio 26/11/22 Jefferson Medeiros - artista plástico Janaina Damaceno - professora, pesquisadora e curadora Dia 03/12/22 Jessé Andarilho Daniel Martins Dia 17/12/22 Renan Valle Pedro Bonn
Dia 14/01/23 Carlos Ferreira Claudia Mattos
Curso Livre PERIFERIAS: Afetos e (R) existências
Realização: Dias 19/11, 26/11, 03/12, 17/12, 14/01.
Realização: Novembro 2021 Alunos/vagas: 100 Inscrições/procura: 123 Perfil: 62,9% mulheres; 71,8% negros; 49,2% professores; 65,3% moradores de periferias; 70,2% estudantes
Apresentação: Esse curso refletiu sobre os sujeitos e comunidades periféricas como experiências articuladas por uma territorialidade. O mote das reflexões propostas se anunciou no seguinte enigma/oráculo: “Fisicamente nós habitamos um lugar, mas afetivamente nós somos habitados por uma memória”. A tese central do curso foi a ideia de que os sujeitos periféricos se constituem a partir de uma conexão entre o pertencimento afetivo a um território (a ligação com uma terra) e a herança ancestral que pode nos ajudar a criar outros modos de viver a cidade, a política, a educação.
Objetivos: Compreender uma abordagem introdutória e reflexiva do ser político e afetivo a partir da periferia a fim de conduzir um debate qualificado sobre sujeitos e territorialidade.
Objetivos específicos Aprofundar a compreensão entre saberes locais e acadêmicos Compreender modos de articulação política a partir das periferias Articular saberes a partir dos afetos
Docente (s): Cleiton Barros Biografia (s): Nascido e criado na favela do Coque (Recife, PE), educador do Núcleo Educacional Irmãos Menores de Francisco de Assis (NEIMFA), das redes Coque Vive e Coque (R)Existe e professor adjunto da Universidade de Pernambuco (UPE) – Campus Mata Norte.
Afrofuturismo em dupla frequência: perspectivas afrocêntricas e antirracistas em foco
Realização: Agosto/Setembro 2020
Carga horária: 32 horas Alunos/vagas: 100 Inscrições: 313 (76% mulheres; 78% pretos ou pretas; 51,1% professores, 48,9% residem em uma periferia ou favela.)
Apresentação: O curso foi estruturado para os interessados na compreensão e perspectivas que as literaturas afrofuturistas podem trazer para a coletividade, incluindo interseccionalidades e questões sociais. A proposta do curso é uma introdução ao pensamento negro e afrofuturista, um olhar atento e leitura subjetiva das indagações dessa escrita. Neste curso, as principais indicações serão de literatura e cinema, incluindo indicações de canais, grupos e artistas. O curso foi dividido em três módulos com conteúdos disponibilizados na sala de aula da plataforma google e com três aulas presenciais pela plataforma zoom. Organizamos duas lives referente aos conteúdos do curso na página do instagram da Uniperiferias.
Objetivos gerais: permitir um debate orientado sobre o conteúdo afrofuturista produzido, como ele é visto e sintonizado por negros e não negros a partir do momento em que compreendem questões básicas do debate racial e apreendam uma nova percepção de conhecimentos e afetos pela literatura e leitura ficcional especulativa negra.
Objetivos específicos: Lapidar e oferecer alguns elementos importantes sobre o movimento afrofuturista; Propor uma criticidade antirracista revisada em termos e alicerces básicos relacionados ao movimento afrofuturista; Apresentar um panorama globalizado do movimento através de suas produções; Desenvolver a sensibilidade telepática global dos participantes negros e não negros sobre a produção afrofuturista e antirracista.
Ementa: Conceitos raciais. Afrocentricidade. Humanizando as bases culturais e históricas de povos não brancos. Literatura branca e humanidade. Discurso. Cinema negro. África e diáspora.
Docentes: 1 Lu Ain-Zaila (Luciene Marcelino Ernesto) Lu Ain-Zaila é Luciene de uma das periferias do Brasil. É pedagoga (UERJ). Escritora afrofuturista autopublicada, lançou a Duologia Brasil 2408, composta por (In)Verdades e(R)Evolução (2016-2017), Sankofia (2018) e Ìségún (2019, Col. Universo Insólito, Monomito Editorial). Escreve afrofuturos entre periferias metaforizadas ou não, mixando ancestralidades, cultura e história negra e sua gente negra também. Além de artigos, ensaios e pesquisas relacionadas. Site oficial da escritora: www.brasil2408.com.br
Colonialidade e Branquitude: aspectos ocultados no debate racial
Realização: Junho 2020
Carga horária: 10 horas Alunos/vagas: 100 Inscrições: 1.356 (78,9% mulheres; 54,3% pretos ou pretas; 44,5% professores; 40% residem em uma periferia ou favela.)
Apresentação: O processo de colonização precisa ser desnudado e entendido a partir de uma ótica racial. Pois se trata de um projeto de sistematização e manutenção do racismo estrutural da sociedade brasileira que constitui a modernidade. Compreender este processo colonial a partir de uma leitura crítica racial é fundamental para entendermos como se formou o discurso racista que colabora para manter sob sua égide a produção de desigualdades sociais e raciais. O conceito de branquitude nos ajuda a compreender as vantagens e privilégios construídos sobre o corpo branco.
O curso foi dividido em dois módulos com conteúdos disponibilizados na sala de aula da plataforma google e com duas aulas presenciais pela plataforma zoom. Organizamos duas lives referente aos conteúdos do curso na página do Instagram da Uniperiferias.
Objetivos gerais: Compreender o processo de colonização a partir de uma leitura crítica racial em seus atravessamentos na manutenção do racismo estrutural a fim de entender a sistematização de uma hierarquização destas narrativas coloniais na sociedade que fomentam a ideologia de representação e representatividade de uma legitimidade da branquitude nos espaços sociais de poder.
Objetivos específcos: Refletir sobre o processo de colonização a partir de uma leitura racial; Compreender os conceitos de colonialidade e branquitude na manutenção do racismo estrutural brasileiro; Colaborar para a formação de uma rede de professores e professoras, educadores (as) sociais, militantes, estudantes de graduação comprometidos para a construção de uma sociedade antirracista e possível.
Biografia (s): Obirin Odara é Assistente Social e Mestra em Políticas Sociais pela Universidade de Brasília. Desenvolveu e desenvolve estudos sobre branquitude, colonialidade e Estado. Parte de uma perspectiva afrocentrada para pensar o mundo e todas as relações. De viés antirracista e anticolonial, escreve e expõe parte de seus textos na página @naomecolonize.
Corpos em política e descolonialidades de sexo, gênero e sexualidades
Realização: Novembro/dezembro 2020
Carga horária: 15 horas Alunos/vagas: 100 Inscrições: 187 (87% mulheres; 65,8% pretos ou pretas; 53,5% professores, 46% reside em uma periferia ou favela.)
Apresentação: Este curso refletiu a respeito dos controles sobre o sexo, o gênero e a sexualidade como práticas que foram impostas pela colonização europeia e que se entranharam em todos os aspectos da vida social, sendo estruturantes do capitalismo como um sistema global de poder, conjuntamente com as relações de trabalho e a categorização racial. O curso abordou ainda a irrupção desses padrões de gênero a partir da politização do sexo e dos transfeminismos, com foco nos transfeminismos negros, com um olhar para questões que contribuam e venham a ajudar a prática de profissionais da educação.
Objetivos gerais: Compreender o controle e o estigma sobre os corpos e as práticas sexuais como parte da estrutura que sustenta a desigualdade social.
Objetivos específicos: Compreender os aspectos colonizatórios da imposição e reforço dos padrões e papeis de sexo, gênero e sexualidades; Contribuir para o aumento da sensibilização a respeito da lesbofobia, homofobia, bifobia, transfobia, intersexofobia e a putafobia; Colaborar no desenvolvimento de atitudes, valores e respeito à pluralidade e diversidade humana. Ementa: Colonialidade do Poder. Sistema Moderno/Colonial de gênero. Criminalização. LGBTI+ no Brasil. Misoginia e LGBTIfobia estruturais. Abordagens possíveis à transexualidade nas escolas. Docentes: 3
Heloisa Melino é Coordenadora Executiva do Projeto Pessoas LGBTI+ em Privação de Liberdade na Universidade Internacional das Periferias (UNIperiferias – IMJA). É ativista feminista lésbica, graduada em Direito pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FND/UFRJ), Especialista em Políticas de Planejamento Urbano pelo Instituto de Pesquisa em Planejamento Urbano (IPPUR/UFRJ), Mestra e Doutora em Teorias Jurídicas Contemporâneas pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da UFRJ (PPGD/UFRJ). Seus principais interesses são os campos das Teorias do Direito; Epistemologias Descoloniais e Periféricas, Estudos de gênero, sexo e sexualidade; Feminismos e Movimentos Sociais. E-mail: heloisamelino@gmail.com Monique Prada é trabalhadora sexual, escritora, feminista, ativista pela legalização da prostituição. Co-editora do projeto MundoInvisivel.ORG, é uma das fundadoras da CUTS - Central Única de Trabalhadoras Sexuais, da qual foi presidente por dois anos. Monique hoje faz parte da coordenação da ANPROSEX - Articulação Nacional de Profissionais do Sexo e membro do GASC da ONU Mulheres Brasil. É colunista de Mídia Ninja.
Leonardo Morjan Britto Peçanha é Professor, Consultor de Diversidade e Ativista. Mestre em Ciências da Atividade Física (PGCAF-UNIVERSO) e Especialista em Gênero e Sexualidade (IMS/UERJ). Desenvolve estudos e pesquisas com os temas: sociologia da Educação Física; gênero, sexualidade e violência; saúde transmasculina e transmasculinidades negras. Membro de instituições nacionais como Instituto Brasileiro de Transmasculinidades – IBRAT, Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros – FONATRANS. No Rio de Janeiro participou do Coletivo TransRevolução. É um dos membros fundadores da Liga Transmasculina Carioca João W. Nery. Membro do Projeto Luto do Homem.
Educação básica e antirracista: pensando práticas pedagógicas e epistemologias insurgentes
Realização: Setembro/Novembro 2020
Carga horária: 40 horas Alunos/vagas: 100 Inscrições: 149(81,9% mulheres; 52,3% pretos ou pretas; 73,8% professores, 54,4% residem em uma periferia ou favela.)
Apresentação: Apesar de a luta antirracista ter várias frentes de combate, já sabemos que o campo da educação é o solo fértil no qual encontramos uma maior possibilidade de ação/reação/enfrentamento ao racismo. Por isso, é fundamental que nós transformemos nossas cabeças e mudemos nossas produções para que realmente possamos contribuir na construção de uma sociedade brasileira mais justa, igualitária, logo, democrática. O curso foi dividido em cinco módulos com conteúdos disponibilizados na sala de aula da plataforma google e com cinco aulas presenciais pela plataforma zoom.
Objetivos gerais: Desconstruir o imaginário preconceituoso e restrito sobre África, seus povos e culturas, ressignificando e construindo novos raciocínios a fim de estabelecer os elos entre a História do Brasil e a História da África fortalecendo epistemologicamente o reconhecimento da importância do continente africano na construção da história geral da humanidade.
Objetivos específcos: Combater o racismo, as discriminações e preconceitos; Promover a Educação das Relações Etnicorraciais; Desenvolver atitudes, valores e respeito à pluralidade etnicorracial brasileira.
Ementa: A construção do racismo. Conceitos de raça e racismo. Racismo estrutural. Racismo brasileiro. Relações raciais no Brasil. Desigualdades raciais. África, berço da humanidade. Legado africano na diáspora. Lei 10639/03. Docente: 1 Gaby Makena
Educadora formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO). Makena desenvolve estudos sobre a implementação de conteúdos africanos e afro-brasileiros no cotidiano escolar, partindo da urgência da aplicação da Lei 10.639.
Apresentação: Curso de roteiro para curta-metragem, a partir de proposta de unir a ficção científica, em especial no seu viés afrofuturista, como uma forma de refletir sobre direitos humanos, meio-ambiente e redução das desigualdades, a partir da ficção e dos saberes locais.
Objetivos gerais: Reconhecendo a necessidade de construção de diálogos e entendimentos sobre as multiplicidades culturais dos territórios populares e de produção de narrativas estéticas como invenção de representações de potências da periferia, este curso tem por objetivo proporcionar conhecimentos para criação de roteiros de curta-metragem em territórios periféricos.
Objetivos específicos: Apresentar metodologia de pesquisa “etnografia do eu”, outras ciências e cosmogonias no campo do audiovisual em territórios periféricos; Apresentar conhecimentos básicos de audiovisual e escrita criativa de roteiro, pautada no gênero ficção científica. Refletir sobre direitos humanos, meio-ambiente e redução de desigualdades a partir de uma narrativa audiovisual; Realizar durante as aulas a construção de um roteiro de curta metragem;
Ementa: Cinema e roteiro; Cinema do possível e o afrofuturismo; Literatura, ficção científica e periferia; Gatos, Gambiarras, Linguagens e Mecnologia; Dinâmica criativa – argumento; Metodologia de pesquisa temática; Escrita de roteiro.
Professores: 3 Clementino Junior: Doutorando em Educação (UNIRIO/GEASur), Cineasta, Educador Audiovisual e Cineclubista desde 2008 à frente do CAN – Cineclube Atlântico Negro, e desde 2016 do Cineclube e Curso de Extensão Universitário CineGeasur. Lu Ain-Zaila é Luciene M. Ernesto: da baixada fluminense do Rio de Janeiro. É pedagoga, escritora das obras afrofuturistas: Duologia Brasil 2408 [(In)Verdades e (R)Evolução] e Sankofa (2018), além de artigos, ensaio e palestrante Glória Celeste de Brito: Bacharel em Língua e Literatura Alemã. Pesquisa Linguística e conteúdo digital.
Escritas Periféricas Formação Literária de Jovens autores
Apresentação: Ao assumir a literatura como prática social prevista a todes, o curso de férias “Escritas periféricas: formação literária de jovens autores e escritores” propõe-se refetir e estimular sobre o lugar de representação da juventude periférica do Rio de Janeiro ao ofício da escrita, partindo das bases emancipadoras e do poder de transformação aos quais demonstra-se sempre propensa. Assim, assume se sobre a condição cidadã do ato de escrever e o sentido de pertencimento e reconhecimento identitários dispostos sobre a razão social do sujeito autor. Ao propor o acesso à escrita no ambiente comunitário historicamente distanciado das práticas profssionais concebidas sob critérios elitistas e de inacessibilidade pelas mais diversas circunstâncias periféricas, disposta às mais diversas interpretações críticas, refexivas e transformadoras da realidade – social, econômica, política, educacional etc - como matéria poética, o curso de férias “Escritas periféricas: formação literária de jovens autores e escritores” concebe-se como instrumento de enfrentamento ao ideário da construção dos paradigmas hegemônicos referente à elitização da escrita propondo uma refexão critica sobre as potências de escritas periféricas.
Objetivos gerais: Propiciar a culturalização da linguagem do escritor nos meios periféricos, apresentando o como possibilidade de carreira profssional e instrumento crítico e refexivo do status quo à juventude periférica do Rio de Janeiro, transformando-os em agentes formadores das construções textuais criativas de mundo como porta-vozes de poder e transformação da realidade, resultando na resolução de problemáticas como a desnaturalização da mistifcação das composições verbais como exercício prioritariamente restrito às populações socialmente reconhecidas por sua condição intelectual burguesa, seguido do entendimento pleno das comunidades jovens de sua capacidade criativa, a partir da acessibilidade dos discursos literários como instrumento social garantido a todos por seu caráter social indistinto, além do acesso aos princípios.
Objetivos específcos: Refetir sobre o mito da escrita como ofício permissivo apenas às classes dominantes; Construir escritas literárias a partir da potência das periferias; Possibilitar por meio da escrita literária a formação de jovens autores como agentes transformadores do ideário da construção dos paradigmas hegemônicos referente à elitização da escrita propondo uma refexão critica sobre as potências de narrativas periféricas.
Ementa: A arte de escrever. Escrita e identidade. Pensamento original e autoria. O que é literatura? A realidade como matéria poética. Quem é o escritor: funções e inspirações. Professores: 1 Elô Baêta Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e mestre em Letras/Estudos Literários pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente atua como professora de Redação e coordenadora de Círculos de Cultura Brasileira no Movimento Social de Educação Popular Rede Emancipa. Especialista em discursos escritos para veículos impressos e em redação jornalística, além de pesquisadora da relação entre linguagem, cultura e sociedade com foco na escrita criativa com perspectivas informativas no século 21.
Escritas Periféricas Formação Literária de Jovens autores
Apresentação: Ao assumir a literatura como prática social prevista a todes, o curso de férias “Escritas periféricas: formação literária de jovens autores e escritores” propõe-se refetir e estimular sobre o lugar de representação da juventude periférica do Rio de Janeiro ao ofício da escrita, partindo das bases emancipadoras e do poder de transformação aos quais demonstra-se sempre propensa. Assim, assume se sobre a condição cidadã do ato de escrever e o sentido de pertencimento e reconhecimento identitários dispostos sobre a razão social do sujeito autor. Ao propor o acesso à escrita no ambiente comunitário historicamente distanciado das práticas profssionais concebidas sob critérios elitistas e de inacessibilidade pelas mais diversas circunstâncias periféricas, disposta às mais diversas interpretações críticas, refexivas e transformadoras da realidade – social, econômica, política, educacional etc - como matéria poética, o curso de férias “Escritas periféricas: formação literária de jovens autores e escritores” concebe-se como instrumento de enfrentamento ao ideário da construção dos paradigmas hegemônicos referente à elitização da escrita propondo uma refexão critica sobre as potências de escritas periféricas.
Objetivos gerais: Propiciar a culturalização da linguagem do escritor nos meios periféricos, apresentando o como possibilidade de carreira profssional e instrumento crítico e refexivo do status quo à juventude periférica do Rio de Janeiro, transformando-os em agentes formadores das construções textuais criativas de mundo como porta-vozes de poder e transformação da realidade, resultando na resolução de problemáticas como a desnaturalização da mistifcação das composições verbais como exercício prioritariamente restrito às populações socialmente reconhecidas por sua condição intelectual burguesa, seguido do entendimento pleno das comunidades jovens de sua capacidade criativa, a partir da acessibilidade dos discursos literários como instrumento social garantido a todos por seu caráter social indistinto, além do acesso aos princípios.
Objetivos específcos: Refetir sobre o mito da escrita como ofício permissivo apenas às classes dominantes; Construir escritas literárias a partir da potência das periferias; Possibilitar por meio da escrita literária a formação de jovens autores como agentes transformadores do ideário da construção dos paradigmas hegemônicos referente à elitização da escrita propondo uma refexão critica sobre as potências de narrativas periféricas.
Ementa: A arte de escrever. Escrita e identidade. Pensamento original e autoria. O que é literatura? A realidade como matéria poética. Quem é o escritor: funções e inspirações. Professores: 1 Elô Baêta Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e mestre em Letras/Estudos Literários pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente atua como professora de Redação e coordenadora de Círculos de Cultura Brasileira no Movimento Social de Educação Popular Rede Emancipa. Especialista em discursos escritos para veículos impressos e em redação jornalística, além de pesquisadora da relação entre linguagem, cultura e sociedade com foco na escrita criativa com perspectivas informativas no século 21.
Apresentação: O curso pretende discorrer sobre os temas que permeiam as conceituações sobre feminismo negro e sobre favela, trazendo componentes poéticos e artísticos que formam a cultura dita brasileira e afrmada politicamente como cultura Amefricana, de acordo com a intelectual negra Lélia Gonzalez. A partir de uma bibliografa composta majoritariamente por mulheres negras o curso pretende promover refexões sobre cultura, favela, raça e gênero a partir das histórias e manifestação das memórias de mulheres negras e faveladas.
Objetivos gerais: Reconhecendo a necessidade de anunciação das potências intelectuais periféricas produzidas por mulheres negras há mais de dois séculos de existência, que são invisibilizadas pela construção social de estereótipos e paradigmas ainda colonizados socialmente, este curso tem o objetivo de refetir sobre cultura, favela, raça, gênero, conhecimento e saberes produzidos e vivenciados a partir das histórias e manifestação das memórias de mulheres racializadas e faveladas.
Objetivos específcos: Refetir sobre conceitos de cultura, raça, favela e gênero construídos a partir de uma intelectualidade feminina negra e favelada; Identifcar histórias, memórias e as infuências sociais produzidas e lideradas por mulheres negras, indígenas e faveladas; Garantir e experimentar formas de produção de conhecimento a partir de vivencias corporais e poéticas
Ementa: Raça e relações de poder. Saberes amefricanos. Feminismo negro e favelado. Escrevivências corporais. Professores: 1 Andreza Jorge Mestranda em Relações Étnico-Raciais pelo CEFET-RJ, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckov da Fonseca Andreza Jorge, 30 anos é ativista negra, moradora do Complexo da Maré, mãe da Alice Odara, atua com projetos sociais voltados para temáticas raciais, equidade de gênero, empoderamento feminino, diversidade e sexualidade há mais de dez anos, tendo a vida profssional inteira voltada para a realização de tais trabalhos. Atualmente é coordenadora e idealizadora do Projeto Mulheres Ao Vento, projeto de dança para mulheres na Maré . Atua também como coordenadora pedagógica da Casa das Mulheres da Maré, equipamento da Ong Redes da Maré, que é referência na produção de conhecimento e de acolhimento das mulheres da Maré.
Introdução às Práticas de Tradução e Interpretação Profissional
Realizado em parceria com a associação brasileiras de tradutores - Abrates Realização: Abril/Maio 2019
Objetivo: proporcionar ao aluno subsídios básicos suficientes para o desenvolvimento posterior de habilidades formais de tradução e interpretação profissional.
Programação: MÓDULO TRADUÇÃO 1: Aula introdutória; O mercado de trabalho para tradutores e intérpretes; O uso profissional do português no Brasil; O que são registros linguísticos; Prática de tradução MÓDULO TRADUÇÃO 2: Os diferentes textos: diferenças entre tradução literária, tradução técnica, tradução comercial e tradução jurídica; Práticas de tradução MÓDULO TRADUÇÃO 3: Tradução e mídia contemporânea; Localização e internacionalização; Tradução para legendagem; Tradução para games MÓDULO INTERPRETAÇÃO: Semelhanças e diferenças entre tradução e interpretação; Habilidades específicas do intérprete; Interpretação especializada; Modalidades de interpretação; Prática de interpretação: atividade simulada
Professores: 2 Rane Souza Mulher negra e intérprete de conferências e idealizadora do projeto Abrates Afro. Ricardo Souza Presidente da Abrates. Associação Brasileira de Tradutores e Intérpretes.
Organização da escolaridade em ciclos: pensando uma escola outra
Realização: Julho/Agosto 2020
Carga horária: 40 horas Alunos/vagas: 100 Inscrições: 119 (80,7% mulheres; 57,1% pretos ou pretas; 82,4% professores; 55,5% residem em uma periferia ou favela.)
Apresentação: Nas últimas três décadas avança, no Brasil, o discurso da qualidade da educação, sob pelo menos dois aspectos – eficiência e performance. Que tende a classificar escolas e estudantes, além de responsabilizar os profissionais da educação pelos “baixos” índices obtidos nos testes nacionais. E o discurso evolui subsidiado por um currículo nacional básico comum, que na prática é uma forma de engessar o currículo e de controle do processo de ensino. Uma educação de qualidade, numa perspectiva social, é um direito inalienável, fundamental para o pleno exercício da cidadania. Este curso se justifica, pois, a organização da escolaridade em ciclos favorece a implementação da qualidade social da educação, a democratização dos conhecimentos e se constitui como uma alternativa viável e possível ao modelo, classificatório e seletivo, de escola se consolidou no Brasil ao longo da história como o único possível. Para tanto, este curso refletiu sobre alguns aspectos da Organização Escolar em Ciclos: primeiramente seu conceito, suas perspectivas curricular e avaliativa, e, por fim, como se caracteriza quanto a organização do trabalho pedagógico. O curso foi dividido em quatro módulos com conteúdos disponibilizados na sala de aula da plataforma google e com quatro aulas presenciais pela plataforma zoom.
Objetivos gerais: Proporcionar reflexões sobre alguns aspectos da Organização Escolar em Ciclos: primeiramente seu conceito, suas perspectivas curricular e avaliativa, e, por fim, como se caracteriza quanto a organização do trabalho pedagógico.
Objetivos específicos: Compreender a escola organizada em ciclos como uma contribuição possível real para a transformação dos parâmetros sociais vigentes; Perceber a relevância dos impactos das concepções curriculares e avaliativas na formação dos sujeitos em suas individualidades e na coletividade; Identificar como se caracterizam os processos de organização do trabalho-pedagógico na organização escolar em ciclos.
Ementa: Fundamentos da organização escolar em ciclos. Escola organizada em ciclos e escola seriada. Histórico da organização escolar em ciclos. Docentes: 2 Fabíola Santos Preta periférica, Doutoranda em Educação e Mestra em Educação - UNIRIO, Participante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação e Currículo (GEPAC), Professora Coordenadora Pedagógica nas prefeituras de São Gonçalo e de Itaboraí, Mediadora Pedagógica a distância do consórcio CEDERJ - Pedagogia Unirio. Gláucio de V. Honório Prof. Me. em Educação pela UNIRIO. Especialista em Neurociência pedagógica pela AVM. Supervisor Educacional em Guapimirim. Graduado em Pedagogia pela Faculdade Gama e Souza.